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Desfiles

Boa noite…

..para fechar essa quinta.. escolhi o desfile de Outono/Inverno 2012 e 2013 da marca Alexander McQueen!

Bom proveito..

Dürer

Depois de 1 ano com o blog encostado.. tá na hora de tirar a poeira e voltar a atualizá-lo!!!

Dürer e a Moda

 

Albrecht Dürer, artista e figura central da renascença alemã, viveu de1471 a1528. Produziu inúmeros trabalhos, com assuntos e motivos variados, dos quais podemos destacar alguns temas, como  religião, paisagem, o reino animal, etc. Em suas obras perseguiu a perfeição da figura humana o que o levou a desenvolver livros e tratados sobre o assunto. Foi o primeiro artista plástico a escrever sua própria história e a desenhar nus a partir de modelos vivos.

O envolvimento de Dürer com a moda teve início nas suas viagens à Itália, onde se encantou com os trajes das mulheres venezianas. Ele produziu gravuras desses trajes, fazendo inúmeros estudos sobre essas roupas.

O retrato de uma Mulher Nobre Veneziana, produzido por Dürer, mostrava a moda usada pelas damas, que eram vestidos extremamente altos na cintura, ou seja, a cintura deslocada para a linha do busto esse tipo de vestimenta recebe o nome de linha império.

Talvez o aspecto mais importante do trabalho de ilustração de moda feito por Dürer é a interpretação de ambos os lados dos trajes, pois o artista apresentava, em alguns de seus desenhos, a visão da frente e das costas dos vestidos das damas da sociedade. O modo de representar as duas dimensões do traje – frente e costas – tornou-se seguido por outros artistas como Hollar, Watteau, Tissot e Renoir.

Todos os direitos reservados

 

Pequeno trecho da minha dissertação de mestrado.. que foi publicado na revista eletrônica fashion bubbles!

Espero que gostem

Beijo

Carla Stephania

 

Para saber mais visite:

http://www.fashionbubbles.com/arte-e-cultura/albrecht-durer-o-artista-que-inovou-ao-retratar-a-riqueza-dos-tecidos-e-trajes-da-epoca-renacentista/

 

Referências:

DUARTE, G. Carla Stephania. A Moda invade a Arte e a Arte invade a Moda. Dissertação (Mestrado em Moda, Cultura e Arte) – Centro Universitário SENAC, São Paulo, 2009.

lenços…

Bom dia…

eu estava assistindo Anamaria Braga e ela passou um trechinho desse vídeo no programa!!!

Achei legal e tô compartilhando aq!

bjo a tds…

Oi pessoas..

olha só, vi esse vídeo e pensei, pq naum compartilhá-lo aqui

fui

sem tempo nenhum!!!

Muito cansada… naum tenho tempo nenhum!!!

Seda

Só acho que o dia deveria ter mais que vinte e quatro horas!!!

Mesmo assim, ainda dá tempo p deixar uma curiosidade bem legal aq…

Como surgiu a seda..

Reza a lenda que uma imperatriz chinesa chamada Xiling Shi, sentada aos pés de uma grande amoreira, bebia seu chá costumeiro, quando de repente caiu dentro de sua xícara algo estranho e diferente. Tinha um formato oval e o que mais chamou a atenção era o fato de ser muito leve. Devido ao chá estar quente o casulo liberou a ponta de seu filamento e desde então temos o que chamamos de seda.

Espero que tenham gostado…

Gde beijo

Carla Stephania

para saber mais:

PEZZOLO, Dinah. Tecidos: História, Tramas, Tipos e Usos. São Paulo: SENAC, 2007.

desenhosssssssssss

Bom dia dia, bom dia pessoas..

Para vcs que não conseguiram pegar em sala.. aqui vai uma ajudinha!

Qualquer dúvida q surgir, por favor anotem e tragam para a sala!

Vou almoçar pq daqui a pouco vamos curtir… éeeeeeeeeeeee

sapato.. arghhhh!

Ahan…. pensaram que eu já tinha ido… nonnnn é claro que tô aqui laciando meu sapato pra aula de amanhã… já q eu “adoro” sapato

 antes de ir me já, deixarei um vídeo de como fazer um sapatin!

Homenagem as meninas que amam ser cruéis para as nossa pequeninas bases que nos sustentam o dia inteiro…

Aproveitem!!

Boa noite..

As cores de plástico não morrem…..

Bom, eu tava aqui estudando… e pensei, pq naum escrever algo aq sobre algo q eu mais gosto! DESENHO? calma aí.. eu disse algo q mais gosto, não algo que mais amo… ahUAHUhauUAHuahUHAUhaUHAu… (risadinha monster hein!)

Bom gente.. entaum… tô a fim de escrevinhar sobre cores… naum sei se alguém vai tá afim de lê.. mas vamos lá!

Antes de socar teoria nessa jossa.. pensei em contar um pouquinho da minha atração pelas cores..

Como muitos sabem, eu amo desenho.. minha única e eterna paixão, mas aí, do q seria o desenho sem as cores.. ohohohoho..

As cores no meu modo de ver são de extrema importância para o desenho.. não só para o desenho, como para o resto do universo… pensa só q tosco seria olhar para uma “frôzinha” e vê-la em preto e branco… PAAAAAAAAAAAARA.. As cores complementam a vida! Sei-lá.. acho q as cores são tudo… são a beleza, a graça, o sem graça… saum vida, morte.. e pow.. chega de divagar sobre isso.. minha relação com as cores vem desde sempre… da minha existência.. sempre q vejo algo colorido fico deslumbrada.. como minha mãe sempre teve gráfica, desde pequena eu já fuçava nas tintas dela e descobria novas cores.. passar cola nos talões era pra mim o máximo, pq a cola molhada tinha uma cor.. e depois q secava a cor mudava.. nossa, isso era tudo.. em dias de chuva, a impressão de algum serviço tinha uma cor por causa da humidade do tempo, que deixava o papel mais humido e mudava totalmente o resultado final da cor e em outros dias que não chovia, a cor era completamente diferente! Essas coisas da gráfica sempre me deixaram maravilhada.. enfim… vcs caríssimos podem ver o quão forte e o quão cedo eu estive presente e envolvida nos processos de misturas e impressões de cores!

Então, desde cedo.. sempre fui muito curiosa para saber e conhecer mais sobre cor e é aqui que começamos a nossa fantástica viagem para o mundo das cores que aparece desde a Antiguidade Clássica com um fulaninho fera chamado Aristóteles que defendia a teoria de que as cores eram nada mais, nada menos que propriedades dos objetos, do mesmo modo como o peso e a textura. Contudo, foi na Renascença por motivos óbvios que os pintores trabalharam e aprofundaram suas próprias teorias para utilizarem as cores, como meu ex aluno Leo da Vinci que escreveu um Tratado da pintura e da paisagem onde ele ao realizar experimentos afirmou que branco e preto não são cores, e sim extremos da luz. Logo, para da Vinci luz e cor são tratadas como categorias diferentes. No século XVII, o filósofo, cientista e matemático francês René Descartes que fez trabalhos no campo da fisiologia ótica onde descreveu a refração (fenômeno característico pela mudança de direção dos raios luminosos ao atravessar diferentes estruturas antes de convergirem para a retina). Porém o pulo do gato aconteceu mesmo no século XVIII com meu amigão genial Isaac Newton, ele foi o primeiro a entender a incidência da luz branca em um prisma: ocorrendo a divisão das cores que a compõem que são: vermelho, laranja, amarelo, verde, ciano, ultramarino e violeta. Logo Newtin provou que não é o prisma que colore a luz branca, mas sim, quem divide.

Essas pequenas faixas coloridas obtidas pela divisão do prisma recebeu o nome de espectro, pois elas estão presentes, mesmo sem serem vistas.

Obtido o resultado de cores com a divisão da luz branca, Newtin queria descobrir se cada cor do espectro sozinha, poderia gerar a luz branca. Foi então que ele desenvolveu um disco de cada cor e ao girar o resultado não foi o esperado.  Ainda com essa idéia fixa na cabeça de que a luz branca dividida gera sete cores diferentes ele queria ver se as sete cores diferente gerariam novamente a luz branca e dessa vez, fez outro disco e criou uma raia para cada cor, ao girar esse disco em alta velocidade as cores se sobrepuseram e formaram o branco.

Isso, pq nosso olho enxerga o resultado da mistura de cores e não os componentes separadamente.

Newtin achava que o som e a luz eram processos similares, logo a harmonia dos mesmos deveriam ser tratadas da mesma forma. Exatamente por isso ele selecionou para seu círculo sete cores (pq na música uma oitava tem sete notas diferentes) tornando sua base muito mais estética do que científica dificultando o entendimento de seu sistema para muita gente.

Responsável por criar a primeira representação tridimensional das cores, depois de ter estudado os triângulos do astrônomo alemão Tobias Mayer (1723-1762). O suíço matemático e biólogo Johann Heinrich Lambert (1728 -1777) concluiu que o componente que faltava era apenas a profundidade.

Foi aproximadamente cem anos (100) depois das experiências de Newton que Johann Wolfgang Von Goethe escritor e pensador alemão, publicou Zür Farbenlehre (teoria das cores) onde foi a fundo com a percepção emocional e psicológica das cores, mostrando que as sensações provocadas pelas cores em nosso cérebro se modificam pela forma como recebemos essa informação,  como poeta dizia que a pintura: “é capaz de produzir um mundo visível muito mais perfeito que o mundo real”. Mesmo ele ter se equivocado com diversos conceitos físicos não podemos tirar seu mérito por ser o primeiro a levar em consideração e fazer estudos sobre a subjetividade (experiências, emoções, sensações) do observador e sua influencia no modo como o mesmo percebe a cor.

No mesmo ano da publicação de Zür Farbenlehre em 1810, Philipp Otto Runge um pintor alemão fez um trabalho do qual distribuía as cores em esferas tridimensionais, de acordo com tom, brilho e saturação. Seu trabalho se chama A Esfera das Cores nesse trabalho ele dispõem matizes puras no equador das esferas (branco e preto em cada pólo) e as matizes variam entre o equador e os pólos das esferas.

Mais tarde, em 1766, o inglês Moses Harris publicou seu livro: Sistema Natural de Cores que apresentava as cores primárias no centro do círculo cromático. Harris baseou-se em seu livro em Newton e Le Blon, ao estudar as teorias de Newton sobre cores e de um impressor francês chamado Jacques Christophe Le Blon (inventor da impressão a cores) que também desenvolveu o conceito de cores primárias de pigmentos que segundo ele com apenas três cores (vermelho, amarelo e azul) e suas misturas é possível a obtenção de uma gama de resultados de muitas outras cores.

O químico francês Michel Eugène Chevreul (1789-1889) estudou a interação das cores e descobriu a lei do contraste simultâneo (cor partitiva). Devido seu trabalho numa fábrica de tapetes onde supervisionava os problemas de tintura ele viu problemas como aspectos já descoloridos no tecido, foi então que ele viu que nenhuma cor é absoluta e sim relativas, pois elas dependem do que está a sua volta e de como são dispostas. Portanto, ele viu que o problema não eram as fibras ou os pigmentos e sim a combinação de cores. Seu trabalho influenciou inúmeros pintores como os franceses Eugène Delacroix (1798 – 1863), Georges Seurat (1859-1891) e Robert Delaunay (1885-1941).

Chegamos ao século XX com o sistema de cores mais completo que é a árvore de Munsell que é um sistema de cores tridimensional do pintor e professor norte americano Albert H. Munsell (1858-1918). Essa árvore tem suas dimensões formadas por matiz, saturação e luminosidade

Pra finalizar temos Johannes Itten (1888-1967) e Josef Albers (1888-1976) eles são referências até os dias de hoje no design, pois além de terem ditado tendências, seus estudos foram a fundo sobre percepção e harmonia das cores.

Aí pessoas, por hoje é só espero ter ajudado com um pouquinho de cor na vida do6

REFERÊNCIAS

AMBROSE, G.; HARRIS, P. Cor. São Paulo: Bookman, 2010.

BANKS, A.; FRASER, T. O guia completo da cor. São Paulo: Senac, 2007.

BARROS, L. A cor no processo criativo. São Paulo: Senac, 2006.

FARINA, M. et . al. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgar Blucher, 2000.

JOHANNES, I. The elements of color. São Francisco: John Wiley Professionals, 1970.

SMITH, R. Manual prático do artista. São Paulo: Ambientes e costumes Editora, 2008.

http://veja.abril.com.br/230806/p_088.html

Gerando conhecimento

Agora sim… algo para discutir, pensar….. sobre tudo gerar conhecimento!

A todos que lerem, sejam bem vindos!

Espero q esse blog seja muito aproveitável!

 

gde beijo

Carla Stephania



Cau..

Louca por genética, estilista por formação, curiosa por natureza, pesquisadora por opção,leitora por obrigação, professora por curtição, persistente por teimosia e criativa por definição..

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